Tudo começou em 1974 em uma mercearia de Ohio, digitalizando o primeiro símbolo UPC. Hoje, existem dezenas de tipos diferentes de símbolos de código de barras. Por que é que? Por que não usar o UPC humilde e confiável em todos os lugares? A razão é evolutiva. Novos problemas criam novas soluções.

Todos os tipos de código de barras fazem a mesma coisa: eles armazenam e lembram dados. Os códigos de barras são portáteis – eles viajam em papel, plástico, papelão, madeira – praticamente em qualquer superfície. Os dados estão seguros – não podem ser alterados. Eles são descartáveis ​​e baratos e são virtualmente livres de erros. Credenciais impressionantes.

CÓDIGO 39

A primeira evolução do UPC foi o Código 39. O UPC codifica apenas dígitos únicos, de 0 a 9, e apenas 12 deles (bem, tecnicamente 13).

Era necessário codificar caracteres alfabéticos. O Código 39 resolveu essa necessidade (obrigado David Allais). Ele codifica 42 tipos de caracteres diferentes:

• 26 caracteres alfabéticos maiúsculos
• 10 caracteres numéricos
• 6 caracteres especiais $. -% / +

O Código 39 fornecia codificação alfanumérica, mas tinha limitações. Letras maiúsculas eram apenas uma. Cada caractere codificado ocupava muito espaço. O código de barras pode ficar muito longo. Como o UPC, o Code 39 era uma solução atual e um problema para aplicações futuras.

CÓDIGO 128

O Código 128 aceitou o desafio:

• letras maiúsculas e minúsculas
• 10 caracteres numéricos
• todos os caracteres especiais ASCII! @ # $% ^ & * () _ – + = ~,. <>:; “{} [] | \

O Code 128 empacota dados de forma eficiente em um formato compacto onde dois caracteres podem ser codificados no espaço de um caractere.

Esses códigos de barras menores e de alta capacidade resolveram muitos problemas, mas eram sensíveis a pequenas imprecisões de impressão. Ainda assim, havia a necessidade de um código de barras que pudesse resistir aos desafios de impressão na superfície ondulada do papelão ondulado.

CÓDIGO ITF

Esse problema levou ao código de barras ITF. ITF significa Interleaved Two of Five. Ele também codifica pares de caracteres, por isso é eficiente. Mas ele acomoda grandes imprecisões em barras e larguras de espaço – perfeito para caixas de remessa de papelão ondulado.

CÓDIGO QR

Ao mesmo tempo, a manufatura estava percebendo que os códigos de barras poderiam ser úteis em sua cadeia de suprimentos e operações de montagem. O problema era que muitas de suas peças e subconjuntos eram tão pequenos que não havia espaço para um UPC de 2 ”ou 3”, Código 39 ou Código 128. Muitas das peças não eram planas. Para resolver esses problemas, a Toyota inventou o QR Code:

• capacidade de dados de mais de 7.000 caracteres numéricos ou quase 4.300 caracteres alfanuméricos
• pegada pequena para objetos com espaço limitado ou não planos
• alta tolerância para imprecisão de impressão
• digitalização rápida (QR significa “resposta rápida”)

CÓDIGO DE MATRIZ DE DADOS

Por mais flexível que seja o QR Code, ainda havia problemas. Era limitado a uma variedade de tamanhos e exigia alto contraste entre o símbolo e seu fundo. Era necessário marcar itens muito pequenos, como implantes cirúrgicos, e marcar diretamente em metal ou plástico sem etiqueta. O código da matriz de dados resolve esses problemas. Ele pode ser reduzido para um tamanho quase microscópico ou aumentado para tamanhos medidos em acres.

Os códigos de barras continuam a evoluir e a resolver novos problemas, razão pela qual os códigos de barras continuam a ser importantes hoje e muito provavelmente continuarão a ser úteis no futuro. O que vem a seguir?

Fonte: Seagull Scientific

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